Objectivo

Pretende-se com este blog, abrir um espaço de estudo e debate sobre o templarismo em Portugal nos dias de hoje.
Mito ou Realidade?
Existem em pleno séc. XXI?
Qual a sua linhagem?
Qual a sua missão?

Non Nobis, Dominie, Non Nobis, Sed Dominie Tuo da Gloriam

quarta-feira, 24 de março de 2010

O que é ser Templário hoje, Uma visão no Feminino - Contributo de Perpétua Rocha

O século XXI será tempo de aproximação de povos e religiões, de solidariedade e partilha, de desenvolvimento do colectivo ou pelo contrário de conflito e luta pelo poder resultado de uma estratégia de engenharia financeira promovida por grupos restritos ancorados na ganância do poder? Que papel para uma Ordem como a Ordem Templária no contexto da visão estratégica e política que o Mundo actual adoptou com a designação de Globalização?
E neste enquadramento global e simultaneamente num século de afirmação progressiva do Feminino qual o valor acrescentado das Mulheres enquanto membros de uma Ordem de génese militar?
A Globalização tanto poderá encerrar em si um salto qualitativo para o desenvolvimento da Humanidade como uma armadilha conducente ao definhamento dessa mesma humanidade em que a “ética” reinante será a do poder. Neste cenário o poder controlará os recursos económicos e a comunicação e indubitavelmente aprisionará os valores inerentes à Solidariedade e Justiça pilares fundamentais da Liberdade, Fraternidade, Desenvolvimento e Amor princípios presentes desde sempre na génese Templária.
Simultaneamente, estes princípios que não são mais do que regras fundamentais para a preservação e desenvolvimento do Mundo, são legados de Maria – da “Bendita Maria” – inscrita na origem e protecção à bandeira Templária, ou – de Maria Madalena e Sarah a Madona Negra - a razão do Santo Graal, o grande tesouro Templário – símbolo da protecção à Terra e da sua fertilidade, num reconhecimento inequívoco do “Princípio Feminino”.
Certamente por isso e remontando á sua origem quis a Ordem Templária ter entre os seus um número considerável de mulheres de acordo com vários estudos entre os quais os do Centro de Abraxas, estando presente desde os primórdios da Ordem o “Princípio do Feminino” como tema de reflexão.
No momento actual para que o processo da Globalização se cumpra nas suas virtualidades – O equilíbrio da “Mãe Terra”, a valorização do “Homem” e o reforço da consciência do “Colectivo” – é fundamental o contributo de todos os que prezam a ética e os valores na sua verdadeira essência.

Os Homens e Mulheres Templárias, em paridade de pensamento e na sinergia das diferenças, reforçados pela cultura milenar da Ordem, encontrarão nas motivações actuais razão para a renovação do espírito de cruzada para que pelo exemplo e pela acção possam pró-activamente promover uma mudança de Atitude que, começando em Si se espalhe em ondas de contagio pela Sociedade, a favor de um “Todo Colectivo de Harmonia e Beleza onde a Liberdade e a Fraternidade sejam as Leis Maiores” – legado indelevelmente ligado à Ordem Templária.


Maria Perpétua Rocha

1 comentário:

  1. Os templários, homens e mulheres - e mulheres em plena igualdade com os homens, como cavaleiras e monjas - não são um mito, são uma realidade e uma realidade adaptada a este século. Apesar da suspensão da Ordem, o espírito do Templo não morreu. Este continua bem vivo e a exercer a sua influência. Os Homens podem fazer o que quiserem, mas a vontade dos Homens é efémera. Já o mesmo não se pode dizer da vontade de Deus. Essa é eterna e para Deus os Templários nunca foram suspensos.
    Deus continua a fazer o seu chamado, depois, caberá às pessoas segui-lo ou não. O Templo com toda a sua mística, ideal, força e coragem jamais podia perecer.
    O Templo será eterno enquanto existirem pessoas dispostas a serem guerreiros, pessoas dispostas a lutarem, com convicção, pelo ideal de Cristo, por um mundo a todos os níveis mais evoluído, onde o Homem seja capaz de respeitar a sua dignidade integral - física, mental e espiritual - e a do seu semelhante.
    Já não há Templários no Convento de Cristo ou em Jerusalém, mas por outro lado, há templários um pouco por todo o lado: nas escolas, ruas, empresas deste e doutros países. E que falta nós fazemos. Para levar a luz, a liberdade, a fraternidade, a igualdade, onde, por vezes, só existe caos e exploração.
    Ao contrário do que dizem, o Templo de hoje não é uma invenção medíocre de uns quantos sonhadores, mas um chamado, uma vocação tão profunda e verdadeira como aquela que se vivia na Idade Média.
    Se, porventura, possuír outros fóruns de discussão, diga, por favor. Segue mail em baixo.

    Non Nobis, Dominie, Non Nobis, Sed Dominie Tuo da Gloriam

    Flora Guerreiro
    (flora.guerreiro02@gmail.com)

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