Os templários, homens e mulheres - e mulheres em plena igualdade com os homens, como cavaleiras e monjas - não são um mito, são uma realidade e uma realidade adaptada a este século. Apesar da suspensão da Ordem, o espírito do Templo não morreu. Este continua bem vivo e a exercer a sua influência. Os Homens podem fazer o que quiserem, mas a vontade dos Homens é efémera. Já o mesmo não se pode dizer da vontade de Deus. Essa é eterna e para Deus os Templários nunca foram suspensos. Deus continua a fazer o seu chamado, depois, caberá às pessoas segui-lo ou não. O Templo com toda a sua mística, ideal, força e coragem jamais podia perecer. O Templo será eterno enquanto existirem pessoas dispostas a serem guerreiros, pessoas dispostas a lutarem, com convicção, pelo ideal de Cristo, por um mundo a todos os níveis mais evoluído, onde o Homem seja capaz de respeitar a sua dignidade integral - física, mental e espiritual - e a do seu semelhante. Já não há Templários no Convento de Cristo ou em Jerusalém, mas por outro lado, há templários um pouco por todo o lado: nas escolas, ruas, empresas deste e doutros países. E que falta nós fazemos. Para levar a luz, a liberdade, a fraternidade, a igualdade, onde, por vezes, só existe caos e exploração. Ao contrário do que dizem, o Templo de hoje não é uma invenção medíocre de uns quantos sonhadores, mas um chamado, uma vocação tão profunda e verdadeira como aquela que se vivia na Idade Média.
Non Nobis, Dominie, Non Nobis, Sed Dominie Tuo da Gloriam.
Flora Guerreiro
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